Portugal tem uma vantagem climatérica em relação a grande parte dos outros países Europeus, uma vez que muitos produtos horto frutícolas estão disponíveis cerca de uma a duas semanas mais cedo. No entanto esta vantagem não é em regra aproveitada, verificando-se o oposto: uma percentagem considerável de importações. Tal facto advém de uma deficiente qualidade dos produtos nos pontos de venda, que não atinge muitas vezes os padrões requeridos pelos potenciais importadores ou distribuidores nacionais, bem como da incapacidade dos produtores de fornecer as quantidades pretendidas de produtos nos períodos necessários.
A falta de qualidade é o resultado de deficiente manuseamento, embalagem, armazenagem e transporte dos produtos, tornando-se assim prioritária a investigação na área de pós-colheita. Os estudos desenvolvidos no âmbito deste projecto foram, por isso, efectuados de uma forma integrada através do acompanhamento do produto desde a produção até à venda.
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